Arbitragem no Brasil: Entre o VAR e o “Vai Que Cola”


Se tem uma profissão que exige coragem no Brasil, não é a de policial, nem de jornalista. É a de árbitro de futebol. Coragem pra quê? Pra errar descaradamente, ouvir 40 mil pessoas xingando a mãe — e ainda sair do estádio como se nada tivesse acontecido.
A arbitragem brasileira é tão confusa que o torcedor já assiste ao jogo com uma dúvida existencial: “Será que vamos ganhar ou o juiz vai inventar alguma coisa?”
E quando entra o VAR então? A emoção dobra. Porque ninguém sabe se o árbitro vai consultar o vídeo, se vai ver o lance certo, se vai interpretar com lógica… ou se vai inventar uma nova regra no calor do momento.
Na verdade, o VAR no Brasil parece aquele colega que chega atrasado no grupo de WhatsApp e responde a conversa errada.
— “Foi pênalti?”
— “Não sei, mas tô indo ver o que aconteceu em 2017.”
Tem juiz que apita com tanta indecisão que parece que ele mesmo quer saber no replay se acertou. Enquanto isso, o bandeirinha corre mais que atacante, mas só levanta a bandeira quando já tá 2 minutos depois do gol.
E o mais engraçado é que todo mundo erra — menos o juiz! Ele tem razão até quando tropeça no gramado. Jogador leva pisão na costela, cai gritando, juiz manda levantar:
— “Segue o jogo!”
Mas quando um soprinho bate na nuca do zagueiro, ele já assopra o apito como se tivesse visto um assassinato.
Aliás, se a arbitragem brasileira fosse série da Netflix, o nome seria:
“Erro Inexplicável: baseado em fatos que só o juiz viu.”
A verdade é que o futebol no Brasil é apaixonante, mas com a arbitragem que temos, virou um misto de novela, drama, comédia e mistério. E o final, claro… ninguém nunca entende.
IMAGEM . PLACAR .
Por Robertão Chapa Quente, direto da beira do gramado e sempre na bronca com esse apito torto que vive soprando contra o povo!