QUEM VAI PAGAR A CONTA DA GREVE EM JAGUARIÚNA?

O PT anunciou que vai parar o funcionalismo público de Jaguariúna. Mas a pergunta que precisa ser feita é: com que autoridade? Com que poder? E, principalmente, com qual responsabilidade?

Uma greve no serviço público não é um ato isolado — é uma bomba que explode no dia a dia da população. Quem sofre com escolas fechadas? Com postos de saúde paralisados? Com serviços essenciais travados? É o cidadão comum, o trabalhador que paga seus impostos esperando, no mínimo, que o Estado funcione.

A Prefeitura já sinalizou que o reajuste salarial dos servidores vai seguir o índice da inflação do período. É o que manda a lei. É o que cabe no orçamento. É o que o município pode garantir de forma responsável. Então, qual o real objetivo dessa paralisação?

Greve com viés político não é luta por direitos. É chantagem institucional. É tentativa de desestabilizar uma gestão que está mantendo o equilíbrio fiscal e respeitando os limites da responsabilidade pública. Quem perde com isso? A cidade. O comércio. O contribuinte. O aluno que perde aula. A mãe que não consegue atendimento no posto de saúde. O morador que vê os serviços sumirem enquanto um partido tenta transformar o funcionalismo em palanque político.

A que ponto chegamos, quando um grupo usa o servidor público como massa de manobra para tentar pressionar um governo que está, sim, cumprindo com suas obrigações legais?

O servidor merece respeito. Mas respeito não se conquista com paralisação movida por interesses partidários. Se há diálogo aberto e reajuste garantido dentro da legalidade, por que parar a cidade? A resposta é simples: não é pelo servidor. É pelo jogo político.

E quem vai pagar essa conta? O povo de Jaguariúna.

Robertão Chapa Quente acompanhou.

Por que são feitas as greves? - Colégio Web

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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