CRÔNICAS DO ROBERTÃO CHAPA QUENTE . O político que achava que o eleitor era palhaço

CRÔNICAS DO ROBERTÃO CHAPA QUENTE . O político que achava que o eleitor era palhaço

Em tempos de campanhas eleitorais, não é raro encontrarmos políticos que subestimam a inteligência do eleitorado. Promessas vazias, discursos ensaiados e ações de última hora são frequentemente usadas como iscas para conquistar votos, como se o eleitor fosse um espectador ingênuo de um espetáculo circense. Mas o eleitor não é palhaço, e a realidade tem mostrado que essa postura tem um preço.

Este é o caso do “político que achava que o eleitor era palhaço”. Durante sua campanha, ele apostava em promessas mirabolantes, que iam desde o asfalto em todas as ruas da cidade até o “milagre” de acabar com a fome e o desemprego em seis meses. Distribuía sorrisos e tapinhas nas costas, mas, ao mesmo tempo, não escondia sua verdadeira face: um desprezo velado por aqueles que ele tentava convencer. Para ele, o povo era uma plateia fácil de enganar.

Após eleito, sua postura não mudou. Desapareceu das comunidades que tanto visitou, ignorou os problemas reais da população e dedicou-se a beneficiar apenas aqueles que financiavam sua carreira. Quando questionado, sempre encontrava desculpas ou tentava desviar a atenção com frases de efeito. Mas o tempo mostrou que a plateia não era tão passiva quanto ele pensava.

Cansados de serem tratados como figurantes de um espetáculo patético, os eleitores começaram a cobrar. Nas redes sociais, nas ruas e até em eventos oficiais, a voz do povo começou a ecoar. Não eram vaias de palhaços, mas gritos de cidadãos exigindo respeito e responsabilidade.

O jornalista Roberto Torrecilhas, o Robertão Chapa Quente, reflete sobre esse comportamento: “Políticos que subestimam o povo esquecem que a paciência tem limite. Quem vê o eleitor como um palhaço, acaba se tornando o verdadeiro artista de uma tragédia política.”

A história do político que achava que o eleitor era palhaço é um lembrete de que o tempo dos discursos vazios e das promessas sem ação está chegando ao fim. O povo está cada vez mais atento, mais exigente e menos disposto a aceitar o papel de figurante em um cenário onde deveria ser o protagonista. Afinal, a democracia não é um circo, e o eleitor merece respeito.

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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