A VERGONHA DA FALTA DE ÁGUA NO CIRCUITO DAS ÁGUAS PAULISTA
A população do Circuito das Águas Paulista convive diariamente com a vergonha da falta de água. Em cidades que deveriam ser referência em abundância hídrica, a torneira seca virou rotina, revelando um problema que vai muito além da estiagem: trata-se da incapacidade de gestão pública.
Prefeitos e autoridades locais insistem em colocar a culpa em fatores externos — clima, falta de investimentos estaduais, consumo elevado ou supostos problemas técnicos. No entanto, é preciso dizer com todas as letras: a crise de abastecimento é, antes de tudo, resultado da falta de planejamento, da omissão e da incapacidade administrativa de quem deveria garantir o básico para a população.
O que se vê é um jogo de empurra, onde gestores tentam justificar sua ineficiência com desculpas cada vez menos convincentes. Em pleno século 21, não é admissível que famílias passem dias sem água em casa, que comércios sejam prejudicados e que hospitais e escolas sofram com o desabastecimento.
O Circuito das Águas, tão conhecido por sua beleza natural e pelo turismo ligado justamente às fontes e mananciais, vive um paradoxo doloroso: cidades que deveriam ser exemplo em preservação e gestão de recursos hídricos sofrem com o desabastecimento crônico.
Chegou a hora de os prefeitos assumirem sua responsabilidade. A falta de água não é culpa apenas da natureza ou de governos anteriores, mas da incapacidade atual de enfrentar o problema com seriedade. A população não pode continuar pagando a conta pela má gestão e pela omissão daqueles que foram eleitos para resolver e não para transferir culpa.
Enquanto isso, o povo segue com sede — de água e de governantes competentes.
Jornalista, Radialista, Blogueiro, Escritor, Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital e RMC TV.
