📱 O TRISTE FIM DA CONVIVÊNCIA HUMANA: QUANDO O CELULAR CALA A FAMÍLIA 🕯️

📱 O TRISTE FIM DA CONVIVÊNCIA HUMANA: QUANDO O CELULAR CALA A FAMÍLIA 🕯️

Vivemos uma era sombria, disfarçada de “conectividade”. Um tempo onde as pessoas estão mais próximas pelas telas e mais distantes no coração. As famílias, antes unidas ao redor da mesa, do fogão, da conversa no quintal, hoje se tornam ilhas silenciosas, cada uma mergulhada em seu mundo virtual, enquanto o mundo real apodrece ao lado.

Antigamente, o amor nascia no olhar, o respeito crescia no toque, a conversa era ao vivo, olho no olho, peito aberto. Os chavecos de namoro tinham nervosismo, poesia e verdade. Hoje, são mensagens automáticas, figurinhas, emojis sem alma. Não há mais cheiro, não há mais calor. Só tela fria.

As refeições de domingo, que antes eram o palco da união, hoje são silenciadas pelo brilho das notificações. Até os mais velhos, que um dia repreendiam os filhos por não olharem nos olhos, agora também se entregaram ao vício digital — curtindo, compartilhando e se perdendo em bolhas de distração.

As crianças crescem aprendendo a deslizar os dedos antes mesmo de aprender a falar com clareza. Os pais já não contam histórias, não ensinam valores. Preferem dar o celular para “calar o filho”. A infância está morrendo. A juventude está emburrecendo. E a família está se desfazendo.

Na minha época jogávamos pião, bolinha de gude, empinávamos pipas, brincávamos de polícia e ladrão, esconde-esconde, queimado, mãe da rua.
A rua era a nossa escola. A calçada era o nosso campo. O mundo era real.
E hoje? Hoje, a infância está sendo trocada por tela. Criança não brinca, não corre, não cai, não levanta. Não vive.

Esse é o triste fim da humanidade que se entrega à ilusão de estar conectada, mas vive emocionalmente isolada. Falta abraço, falta voz, falta presença. Falta Deus na mesa, falta verdade no olhar. O ser humano está se transformando em máquina — fria, automática, programável.

Se quisermos salvar algo, precisamos desligar o mundo e nos reconectar com o essencial. A família precisa voltar a ser família. A conversa precisa voltar a ser sagrada. E o coração precisa gritar mais alto que qualquer notificação.

Jornalista Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital e RMC TV.

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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