Roubos caem no estado pela primeira vez nos últimos 14 meses
Índice em abril ficou 4,5% menor do que no mesmo mês no ano passado
O reforço no policiamento em São Paulo resultou na redução do número de roubos em todas as regiões do estado no mês de abril. A queda, em comparação com o mesmo mês do ano passado, foi de 4,5%. Pela primeira vez em 14 meses, o total de crimes dessa natureza apresentou redução na Capital (-2,3%), Grande São Paulo (-8,3%) e Interior (6,8%).
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, a queda é fruto do aumento da produtividade policial e da intensificação das ações de patrulhamento desde o início da atual gestão. “O trabalho integrado entre as polícias tem sido fundamental para a queda nos índices. Desde fevereiro, observamos a desaceleração dos índices criminais e alta nos números de prisões. Agora, pela primeira vez, temos a reversão dessa tendência e a diminuição desse indicador de crime patrimonial”, afirma.
As operações policiais colocaram mais de 17 mil agentes nas ruas em todo o Estado para ampliar a sensação de segurança da população. Somente na região central da capital paulista, são 120 policiais a mais diariamente, sendo 80 em motocicletas para proteger os cidadãos. Os indicadores na região também registraram redução. Na última semana, por exemplo, os casos de roubos passaram de 190 para 103, a maior queda desde o início do monitoramento realizado pela gestão.
A fim de aprimorar o policiamento e ampliar a transparência dos dados da criminalidade, a SSP criou dois sistemas inéditos que trazem todos os registros de morte no Estado e o Diagnóstico das Cenas Abertas de Uso, que traz os crimes de roubos e furtos na região do 3ºDP e 77ºDP, assim como as ações realizadas pelas polícias.
O trabalho de inteligência da Polícia Civil tem possibilitado a tipificação de crimes como o de receptação por organização criminosa. “Há uma cadeia ilícita no crime de roubo que necessita ser combatida. Precisamos trabalhar para tornar o crime cada dia menos compensatório para o criminoso e isso será feito com a demonstração de que a atividade ilícita não ficará impune”, completa Derrite.