OPINIÃO — A AVANÇADA DA ESQUERDA NO PODER E A PERCEPÇÃO DE CONTROLE TOTAL DO ESTADO
No cenário político atual, cresce entre parte da população a percepção de que o país caminha para um domínio cada vez maior de um único grupo ideológico. Para muitos críticos, o governo federal se fortalece apoiado em alianças estratégicas e institucionais, o que alimenta a sensação de concentração de poder e redução de equilíbrio entre os três Poderes da República.
A indicação de novos ministros ao Supremo Tribunal Federal intensificou esse debate. A escolha mais recente, vista por opositores como alinhada ao governo, aumentou a preocupação de setores da sociedade que temem um STF cada vez mais próximo do Executivo. Para essas pessoas, o risco seria o enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos — base essencial de qualquer democracia.
Dentro desse contexto, cresce o discurso de que a esquerda brasileira estaria consolidando um poder considerado por críticos como “total”, capaz de influenciar decisões políticas, jurídicas e institucionais. Para esse grupo, isso representa o fim de expectativas de mudança, esperança e alternância política. A leitura é dura e divide opiniões: onde alguns veem governabilidade, outros veem avanço autoritário.
Independentemente das interpretações, a tensão política aumenta, e o Brasil segue polarizado entre visões completamente opostas sobre o futuro do país.
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