O governador dos pedágios nega valorização aos heróis da segurança pública

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Enquanto São Paulo paga uma das tarifas de pedágio mais caras do Brasil, o governo estadual se recusa a valorizar quem realmente sustenta a ordem e a paz nas ruas: os policiais. Os mesmos homens e mulheres que enfrentam o crime, o tráfico, o desrespeito às leis e arriscam a vida todos os dias para proteger a população estão sendo ignorados por um governador que prefere proteger os cofres das concessionárias do que reconhecer a importância da segurança pública.
É inadmissível que um policial militar ou civil, que acorda cedo, coloca um colete à prova de balas e sai de casa sem saber se volta, receba salários defasados, enquanto contratos bilionários com empresas de pedágio seguem intactos e reajustados sem questionamento.
O governador dos pedágios mostra para quem realmente governa: para as elites empresariais, para os contratos milionários e para os interesses que não têm nada a ver com o povo. Aos policiais, sobra desprezo. Às famílias desses profissionais, sobra angústia. E à sociedade, resta o risco de um colapso na segurança, já que sem valorização, a categoria está sendo esmagada pelo desânimo e pela falta de reconhecimento.
Não há desculpa técnica, jurídica ou financeira que justifique a omissão. Falta vontade política. Falta coragem. E sobra desrespeito. Os policiais não pedem luxo, apenas o justo. Salário digno, condições de trabalho e respeito institucional. Mas esse governo prefere o silêncio diante do sofrimento dos seus agentes da lei.
É hora da sociedade abrir os olhos e cobrar: não se combate o crime com discursos bonitos nem se salva uma vida com promessas vazias. Segurança se faz com investimento e reconhecimento. E isso, o governador dos pedágios não está disposto a oferecer.
DIVERSOS POLICIAIS MORRERAM NO CUMPRIMENTO DE SEU DEVER , PROTEGER A SOCIEDADE MAS SEM PROTEÇÃO NENHUMA DO GOVERNO .
Reportagem de Robertão Chapa Quente , o repórter que foi desrespeitado pela assessoria do governador e por ele em Jaguariúna — sempre ao lado de quem trabalha, luta e dá o sangue pelo povo de bem.