COLOCANDO OS PINGOS NOS IS: FESTAS EM JAGUARIÚNA EXIGEM MAIS RESPONSABILIDADE COM A SEGURANÇA DOS PARTICIPANTES

COLOCANDO OS PINGOS NOS IS: FESTAS EM JAGUARIÚNA EXIGEM MAIS RESPONSABILIDADE COM A SEGURANÇA DOS PARTICIPANTES

É importante reconhecer: a Secretaria de Segurança de Jaguariúna tem realizado um trabalho positivo, investindo em serviços e ações que buscam garantir mais proteção para os munícipes. A cidade conta com sistemas de monitoramento, patrulhamento eficiente e presença ostensiva das forças de segurança. No dia a dia, os resultados aparecem.

No entanto, há uma realidade que precisa ser enfrentada com mais firmeza: nos dias de grandes festas e shows, especialmente aqueles realizados em casas de eventos e espaços privados, há um aumento expressivo nos registros de furtos, principalmente de celulares.

Não se trata de dizer que a cidade vive sob insegurança — não. Assim como em qualquer outra cidade do porte de Jaguariúna, casos pontuais acontecem. O problema é que, quando há festas com artistas renomados, multidões e consumo de bebidas alcoólicas, a situação muda de figura: bandidos especializados se aproveitam do ambiente propício — distração, aglomeração e falta de atenção — para agir livremente.

A pergunta que precisa ser feita é simples: quem é responsável por garantir a segurança dentro desses eventos pagos?

A resposta também é clara: as casas de shows e os organizadores dos eventos. Se os ingressos têm preços elevados, o mínimo que se espera é que o público esteja protegido. Infelizmente, o que vemos é o oposto: participantes são deixados à mercê de quadrilhas organizadas, enquanto os organizadores lucram sem se preocupar com a integridade dos frequentadores.

É necessário que a Prefeitura de Jaguariúna e a Secretaria de Segurança passem a exigir contrapartidas em segurança das empresas responsáveis por esses eventos. Seja por meio de convênios, seja com seguranças privados treinados e fiscalização rigorosa.

Show bom é aquele que termina com o público em festa — não em delegacias ou sem celular no bolso.

Que os empresários continuem vendendo seus espetáculos, mas que assumam o compromisso de garantir a segurança daqueles que bancam os ingressos. Caso contrário, quem acaba pagando a conta é a cidade — e, claro, o cidadão de bem.

Jornalista Robertão Chapa Quente do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital e RMC TV.

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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