Brasil em colapso: o drama invisível dos moradores de rua e a explosão do vício nas cidades


Você já reparou como as calçadas estão mudando? O que antes era passagem virou moradia improvisada. O que era praça virou abrigo de papelão. E o que era apenas pobreza agora é, também, desespero, vício e crime.
A cena se repete em todas as partes do Brasil: pessoas em situação de rua, completamente entregues às drogas, vagando sem rumo, muitos já fora da realidade. Uma geração inteira sendo engolida pela dependência química — e o Estado assistindo de braços cruzados.
A pergunta que ecoa: por que isso está crescendo tanto?
A resposta é complexa, mas clara. O Brasil vem colhendo os frutos amargos de décadas de abandono social, políticas públicas fracassadas, frouxidão nas leis e, principalmente, de uma ideologia que romantiza o caos.
Enquanto muitos defendem “liberdade total”, o que vemos nas ruas é liberdade para o vício destruir, liberdade para o crime se infiltrar nas brechas da omissão. E quem paga essa conta? O cidadão de bem, que tem sua segurança ameaçada e sua cidade transformada em um campo de batalha.
Hoje, muitos moradores de rua já não pedem comida. Pedem “um trocado” para sustentar o vício. E quando não conseguem, partem para o furto, para o roubo, para a violência. Não são todos, claro. Mas a realidade é cruel e não pode mais ser ignorada.
A mistura explosiva: drogas, abandono e impunidade
Esse crescimento tem raízes claras:
- Desestruturação familiar
- Desemprego crônico
- Políticas de drogas que fracassaram
- Falta de internação compulsória para dependentes graves
- Ausência do Estado onde mais se precisa dele
Hoje, quem vive nas ruas muitas vezes está refém do crack, do álcool, da cocaína ou do temido “zumbi”, droga barata e destrutiva. E a porta de saída é quase inexistente.
Até quando vamos normalizar isso?
A sociedade precisa reagir. Chega de romantizar o vício como “forma de expressão”. Chega de fingir que é “falta de oportunidade” quando o problema é, muitas vezes, dependência severa e criminalidade associada.
Precisamos de internação, tratamento sério, repressão ao tráfico, acolhimento verdadeiro e ação firme contra o crime nas ruas. O Brasil está à beira de um colapso social visível a olho nu.
Quem anda pelas ruas sabe: o número de moradores de rua aumentou de forma assustadora. E se nada for feito, o próximo a ser vítima pode ser qualquer um de nós.
Texto original de opinião — proibida a reprodução parcial ou integral sem autorização.
Jornalista Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital e RMC TV.