MAU SÚBITO E ASSALTO: CENAS DO ABANDONO DA SEGURANÇA EM MOGI GUAÇU

O que era para ser apenas mais um retorno para casa acabou se tornando um retrato cruel da falta de segurança em Mogi Guaçu. Uma moradora da cidade sofreu um mal súbito enquanto caminhava em via pública e, mesmo debilitada, acabou sendo assaltada por criminosos que se aproveitaram da vulnerabilidade da vítima.
O caso ocorreu em uma rua escura, com iluminação precária. Segundo informações, a mulher precisou se sentar no chão após se sentir mal repentinamente. Foi nesse momento que um indivíduo — ou possivelmente mais de um — se aproximou, jogou a vítima ao solo e puxou de seu bolso o telefone celular. Após o crime, os autores fugiram sem serem identificados.
A vítima, abalada e debilitada, não conseguiu reconhecer os assaltantes, mas acredita que possam ser moradores do mesmo condomínio onde reside. Um detalhe que chama atenção é o fato de que o local do crime permanece escuro e desassistido, o que levanta a questão: acabou a segurança em Mogi Guaçu?
Este não é um caso isolado. Cada vez mais, os guaçuanos vivem com medo, reféns da insegurança, da falta de patrulhamento e da ausência de medidas concretas por parte das autoridades. Quando um cidadão não pode sequer passar mal na rua sem ser alvo de bandidos, é porque a cidade já ultrapassou os limites do aceitável.
A população exige respostas. Iluminação pública, rondas preventivas e policiamento ostensivo não são favores, são obrigações do poder público.
Até quando Mogi Guaçu vai assistir de braços cruzados ao avanço da criminalidade?
Robertão Chapa Quente acompanhou.