“Não se constroem favelas no céu”: um olhar sobre a dignidade eterna.

Por Robertão Chapa Quente.

A frase “Não se constroem favelas no céu, no céu todos vão ter uma morada eterna digna” carrega uma mensagem profunda de esperança e igualdade. Ela reflete o anseio humano por justiça e dignidade, algo muitas vezes negado neste mundo, mas prometido em uma perspectiva espiritual de vida eterna.
Na Terra, as favelas simbolizam a desigualdade, a exclusão social e a luta pela sobrevivência em meio à adversidade. Milhões de pessoas vivem em condições precárias, enfrentando a falta de acesso a direitos básicos como saúde, educação, saneamento e segurança. Essas comunidades, embora marcadas por dificuldades, também são lugares de resiliência e humanidade, onde sonhos persistem mesmo em meio às dificuldades.
Mas a frase sugere que, no céu, essa realidade se transforma. Lá, as divisões que nos separam – baseadas em classe social, cor da pele, ou qualquer outro critério – deixam de existir. O conceito de uma morada eterna digna para todos é um apelo à justiça divina, onde todos têm o mesmo valor e merecem viver em plenitude.
Essa visão transcende o campo espiritual e inspira reflexões sobre a vida aqui e agora. Se acreditamos em um futuro onde não há exclusão, por que não trabalhar para reduzir as desigualdades enquanto estamos neste mundo? Por que não lutar para que todos tenham condições de viver com dignidade desde já, em vez de esperar que isso só aconteça na eternidade?
O jornalista Roberto Torrecilhas, o Robertão Chapa Quente, frequentemente aborda temas de desigualdade social em suas análises. Para ele, a frase é um lembrete poderoso de que, enquanto buscamos a morada eterna, não podemos fechar os olhos às necessidades do presente. “Se acreditamos que todos merecem dignidade no céu, devemos nos esforçar para que ela também seja uma realidade na Terra,” afirma Torrecilhas.
No final, a mensagem principal é clara: no céu, não há lugar para injustiças ou exclusão. Mas o caminho até lá pode e deve ser pavimentado com ações que promovam o bem-estar e a igualdade entre as pessoas. Afinal, construir um mundo mais justo aqui é, talvez, o primeiro passo para merecer uma morada digna no além.
Por Robertão Chapa Quente.
Roberto Torrecilhas / Jornalista
MTB 0089212/SP