Ser Amigo Não é Ser Besta . Por Robertão, Chapa Quente
Jaguariúna, São Paulo — Em tempos onde as relações interpessoais são cada vez mais complexas, a amizade verdadeira se destaca como um dos pilares fundamentais para o bem-estar emocional. No entanto, é crucial entender que ser amigo não significa ser ingênuo ou permitir que os outros se aproveitem de nossa boa vontade.
A amizade genuína é baseada em respeito mútuo, confiança e reciprocidade. Aristóteles, o filósofo grego, já dizia que a amizade é uma boa vontade recíproca e reconhecida. Isso significa que ambos os lados devem desejar o bem um do outro e reconhecer essa intenção. Quando essa reciprocidade não existe, a relação pode se tornar desequilibrada e prejudicial.
O Limite Entre Amizade e Ingenuidade
Ser amigo não é sinônimo de aceitar tudo passivamente. Um verdadeiro amigo é aquele que está ao seu lado nos momentos difíceis, mas também é capaz de dizer a verdade, mesmo que ela seja desconfortável. A amizade não deve ser um campo onde uma das partes se sente explorada ou desvalorizada. Pelo contrário, deve ser um espaço de crescimento mútuo e apoio incondicional.
A Importância do Autocuidado
É essencial que cada indivíduo saiba estabelecer limites saudáveis em suas relações. Isso não significa ser egoísta, mas sim entender que para cuidar bem dos outros, é necessário primeiro cuidar de si mesmo. A amizade deve ser uma via de mão dupla, onde ambos os amigos se sentem valorizados e respeitados.
Conclusão
Em suma, ser amigo não é ser besta. A verdadeira amizade é construída sobre a base do respeito mútuo, da confiança e da reciprocidade. É uma relação onde ambos os lados se sentem valorizados e apoiados, sem que um se aproveite do outro. Portanto, ao cultivar suas amizades, lembre-se de que é possível ser um bom amigo sem abrir mão de seus próprios v