Tortura no Exército em Pirassununga : Soldado denuncia agressões graves dentro do 13º RC Mec

Tortura no Exército em Pirassununga : Soldado denuncia agressões graves dentro do 13º RC Mec

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Um caso de extrema gravidade abalou o 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado (RC Mec) em Pirassununga, São Paulo. Um soldado temporário de apenas 19 anos relatou ter sido vítima de tortura por parte de seus colegas de farda e superiores. O episódio teria culminado em um profundo abalo psicológico, levando o jovem a tentar o suicídio em sua residência, localizada na região central da cidade.

Relato dos fatos

De acordo com o soldado, que está há cerca de 10 meses na Unidade Militar, a tortura teve início na manhã de quinta-feira, 16 de janeiro, após a formatura diária. Ele foi designado, junto com outros soldados, para organizar um depósito de caixas de papelão dentro da unidade. Durante a atividade, o jovem percebeu que os demais colegas faziam o trabalho de forma superficial, deixando o local sujo, o que causou estranheza.

A situação piorou quando foi direcionado a realizar a limpeza de uma câmara fria, acompanhado per 3 soldados , e um cabo . No local, o grupo começou a intimidá-lo, e, segundo o relato, alguns soldados trouxeram um cabo de vassoura. A vítima afirma que foi agarrada à força e teve o fardamento retirado contra sua vontade, sendo agredida de forma brutal.

As agressões incluíram o uso de pedaços de madeira, cabo de vassoura, tábuas de cortar carne e outros objetos, causando graves lesões nas nádegas e escoriações pelo corpo. O soldado relatou que conseguiu escapar apenas ao fugir do local em um momento de distração dos agressores.

Repercussões psicológicas

Abalado pela violência sofrida, o soldado tentou tirar a própria vida, mas foi contido por policiais militares que o acalmaram e o encaminharam para atendimento médico na Santa Casa de Pirassununga. Após ser estabilizado, procurou a Polícia Civil para registrar o caso.

O jovem apresentou provas, incluindo mensagens de WhatsApp enviadas pelo cabo , nas quais o militar minimizou os fatos, classificando-os como “brincadeiras”. Apesar disso, o soldado destacou que apenas um dos envolvidos, identificado como Gião, não participou ativamente das agressões, mas também não conseguiu impedir o ato.

Investigação em andamento

A Polícia Militar registrou o Boletim de Ocorrência, e a Polícia Civil iniciou as investigações para apurar as circunstâncias do caso. O Exército Brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, mas o caso levanta sérias questões sobre o ambiente dentro das unidades militares e a necessidade de medidas para coibir práticas abusivas.

O episódio reacende debates sobre o impacto psicológico do ambiente militar, especialmente em jovens soldados, e a importância de protocolos rígidos para prevenir abusos e garantir um ambiente seguro e respeitoso dentro das Forças Armadas.

O Jornalista Policial Numero 1 do Circuito das Águas Paulista , Robertão Chapa Quente esta acompanhando de perto esse caso e cobra uma resposta do comando do Exercito Brasileiro.

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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