FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE SANTO ANTÔNIO DE POSSE ESTÃO APREENSIVOS COM APLICAÇÕES DE R$ 7 MILHÕES DO IPREM NO BANCO MASTER
A instabilidade envolvendo aplicações financeiras do Instituto de Previdência Municipal (IPREM) de Santo Antônio de Posse está gerando forte preocupação entre servidores públicos da cidade. O motivo é o montante de aproximadamente R$ 7 milhões investidos no Banco Master, instituição que entrou em liquidação extrajudicial, acendendo um alerta geral sobre o destino desses recursos.
Segundo informações levantadas, funcionários têm garantia individual do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) — mecanismo que cobre perdas em caso de quebra de instituições financeiras — no limite de até R$ 250 mil por CPF, por banco, desde que o investimento seja elegível à proteção. Para o servidor que mantém aplicações pessoais, esse é o teto máximo assegurado.
No entanto, a situação é completamente diferente quando o assunto é o IPREM. Por possuir CNPJ único, o órgão também teria direito a, no máximo, R$ 250 mil de cobertura, independentemente do valor total aplicado — desde que o tipo de investimento esteja entre os produtos cobertos pelo FGC.
E é justamente aí que surge o maior temor: caso os valores tenham sido direcionados a fundos de investimento ou produtos não contemplados pelo FGC, não há garantia alguma de recuperação automática, deixando o instituto exposto a prejuízo milionário.
A incerteza atinge diretamente os servidores ativos e aposentados, que dependem da saúde financeira do IPREM para assegurar seus benefícios futuros. A falta de respostas imediatas aumenta a tensão entre trabalhadores, que aguardam uma posição oficial clara e detalhada sobre o tipo de aplicação feito, os riscos envolvidos e o que será feito para proteger os recursos da categoria.
O caso segue repercutindo internamente e deve motivar questionamentos formais ao órgão responsável e ao Executivo municipal. Os servidores cobram transparência, responsabilidade e garantias de que sua previdência está protegida — especialmente diante da gravidade da liquidação do banco envolvido.
O Jornal Digital Regional acompanha o caso.
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✍️ Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital, RMC TV, Grupo JDB de Comunicação e Notícias e Rádio Notícia, detentor das marcas registradas Jornal Digital do Brasil e RMC TV.
