A PRISÃO DE BOLSONARO É SOBRE CRIME OU SOBRE CAÇADA POLÍTICA?
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, mantida por unanimidade por uma turma do STF, não soa como uma aplicação neutra da justiça — parece mais uma estratégia para derrubar opositores do projeto de poder do PT. Se o objetivo fosse realmente punir criminosos, por que alguns aliados do partido não estariam atrás das grades também?
1. Periculosidade ou perseguição?
Os ministros do STF justificam a prisão com base no risco à ordem pública, alegando que Bolsonaro desrespeitou medidas cautelares.
Mas para muitos, a punição ultrapassa a legalidade: é uma declaração clara de que ser oposição ao PT pode sair caro. A narrativa oficial de “justiça” esbarra na suspeita de que há motivações políticas profundas por trás dessa vingança institucional.
2. O castigo para os adversários
Se a lógica fosse punir todos os que violaram a lei, por que a prisão não se estende a figuras historicamente ligadas ao PT, ou outros líderes que também foram acusados de graves ilegalidades? A discrepância alimenta a percepção de que a decisão do STF não é apenas judicial — é política.
3. A tática do controle
Essa prisão pode funcionar como um aviso: opositores do PT veem-se em risco não só nas urnas, mas nas investigações judiciais. A manobra judiciária configura uma poderosa limitação à liberdade política — trancar alguém é sempre mais eficaz que disputar votos.
4. Consequências perigosas
Se o Supremo usa a prisão preventiva para silenciar adversários, abre-se um precedente lamentável: qualquer figura incômoda para os que estão no poder pode acabar sob custódia. Isso mina a ideia da democracia como arena de debate — transformando-a em campo de batalha judicial.
5. A alternativa real
Políticos devem ser julgados quando comprovada culpa — mas não presos preventivamente com base em avaliação de risco sem mostrar provas concretas suficientes. Justiça não pode se tornar instrumento de intimidação. O Brasil precisa de responsabilização, sim — mas sem transformar o sistema judiciário em ferramenta de poder partidário.
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✍️ Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital, RMC TV, Grupo JDB de Comunicação e Notícias e Rádio Notícia, detentor das marcas registradas Jornal Digital do Brasil e RMC TV.

