O CHOCOLATE DA MORTE: UMA TRAGÉDIA QUE CHOCOU O BRASIL


Na noite de 16 de abril de 2025, em Imperatriz, Maranhão, um gesto aparentemente inocente revelou-se uma armadilha mortal. Um ovo de Páscoa, entregue por um motoboy com um bilhete que dizia “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa”, foi consumido por Mirian e seus dois filhos, Luís Fernando, de 7 anos, e Evelyn Fernanda, de 13 anos. Pouco depois, todos apresentaram sintomas graves de envenenamento.
Luís Fernando faleceu no dia seguinte, 17 de abril. Evelyn Fernanda, após lutar por sua vida, morreu em 22 de abril devido a falência múltipla dos órgãos causada por choque vascular. Mirian Lira permanece internada, em recuperação.
Folha Vitória
A principal suspeita do crime é Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, ex-companheira do atual parceiro de Mirian. Investigadores apontam que Jordélia viajou aproximadamente 384 km de Santa Inês até Imperatriz, utilizando disfarces como peruca e crachá falso, para executar o plano. Ela teria comprado o chocolate, envenenado o doce e organizado sua entrega à família.
Durante a investigação, a polícia encontrou evidências como recibos de compra, perucas, utensílios possivelmente usados na preparação do veneno e substâncias suspeitas. Jordélia foi presa durante a viagem de retorno a Santa Inês. Ela admitiu ter comprado o chocolate, mas nega ter envenenado o produto.
Este caso chocou o país, evidenciando até onde a maldade humana pode chegar. A tragédia de Imperatriz serve como um alerta sobre os perigos que podem se esconder por trás de gestos aparentemente inofensivos.
Robertão Chapa Quente, trazendo a verdade nua e crua, sem rodeios.