Grupos intensificam pressão por impeachment de ministro do STF e afirmam temer “instauração de ditadura” no Brasil
Movimentos civis, grupos políticos e perfis influentes nas redes sociais ampliaram, nos últimos dias, uma mobilização nacional que pede o impeachment do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os manifestantes afirmam que determinadas decisões recentes da Corte representam, segundo eles, um risco de concentração de poder e poderiam abrir caminho para aquilo que classificam como uma possível “ditadura judicial”, caso não haja reação das instituições.
As críticas se intensificaram especialmente após julgamentos polêmicos envolvendo temas de grande impacto político. Nas publicações e protestos, os grupos afirmam que qualquer avanço que limite a atuação dos demais Poderes constituiria uma “ruptura democrática”, termo repetido em inúmeras manifestações virtuais e físicas.
Especialistas em Direito Constitucional, entretanto, reforçam que o STF atua dentro das competências previstas na Constituição e que alegações de “ditadura” fazem parte do discurso político, não havendo comprovação jurídica de ruptura institucional. Eles lembram que o impeachment de ministros da Suprema Corte exige, obrigatoriamente, prova documentada de crime de responsabilidade, o que é analisado exclusivamente pelo Senado Federal.
Até agora, o Senado não sinalizou andamento concreto sobre novos pedidos. Parlamentares afirmam que tensões entre os Poderes são comuns em democracias, mas que qualquer processo dessa natureza deve ocorrer com cautela e estrito respeito às normas constitucionais para evitar instabilidade institucional.
Mesmo sem perspectiva imediata de avanço político, a narrativa de que o país estaria “sob ameaça de ditadura”, difundida por grupos mobilizados, mantém o tema entre os mais discutidos no ambiente político nacional. A preocupação, verdadeira ou percebida, reacende debates sobre transparência, limites institucionais e equilíbrio entre os Poderes — temas centrais para a sociedade brasileira.
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✍️ Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital, RMC TV, Grupo JDB de Comunicação e Notícias e Rádio Notícia, detentor das marcas registradas Jornal Digital do Brasil e RMC TV.
