INTERIOR PAULISTA EM ALERTA: MORTES POR FEBRE MACULOSA REFORÇAM PREOCUPAÇÃO NA REGIÃO DO CIRCUITO DAS ÁGUAS
O Estado de São Paulo vive nova onda de preocupação com a febre maculosa, após confirmações de mortes no interior paulista. A doença, transmitida pelo carrapato-estrela, tem evolução rápida e alta letalidade, exigindo diagnóstico precoce para evitar agravamentos. A situação reacende alerta também nas cidades do Circuito das Águas Paulista, região cercada por áreas verdes e com intensa movimentação turística.
Embora Leme concentre as mortes mais recentes, municípios do Circuito das Águas Paulista já registraram, ao longo dos anos, casos confirmados e óbitos históricos — com destaque para Amparo, que possui registros anteriores de letalidade associados à doença. Outras cidades, como Águas de Lindóia, Serra Negra, Holambra, Socorro, Lindóia, Jaguariúna, Monte Alegre do Sul e Pedreira, também aparecem nos relatórios epidemiológicos com ocorrências de febre maculosa, reforçando que o risco permanece presente na região.
A Vigilância Epidemiológica reforça que a transmissão ocorre principalmente em áreas de mata, trilhas, pastagens e regiões com presença do carrapato-estrela, vetor da bactéria Rickettsia rickettsii. Com o crescimento do turismo de natureza no circuito, aumenta a probabilidade de exposição de visitantes e moradores.
As autoridades de saúde alertam para os sintomas que surgem de forma súbita: febre alta, dor intensa no corpo, manchas vermelhas características e mal-estar progressivo. Em casos suspeitos, o atendimento imediato é crucial — qualquer atraso pode reduzir as chances de sobrevivência.
Para reforçar a prevenção, municípios da região têm intensificado campanhas educativas e ações de monitoramento ambiental em áreas de maior risco. Trilhas, parques, pesqueiros, zonas rurais e áreas próximas a cursos d’água são pontos de atenção constante.
Especialistas explicam que a melhor proteção ainda é a prevenção individual. Roupas claras, calças compridas, botas e checagem constante do corpo após caminhadas podem evitar picadas perigosas. A retirada correta do carrapato também é determinante para reduzir a chance de infecção.
Além disso, unidades de saúde do Circuito das Águas Paulista estão sendo orientadas a manter protocolos rígidos de atendimento, incluindo detecção precoce e início imediato do antibiótico específico contra a bactéria causadora da doença.
Tratando-se de uma região turística, pousadas e hotéis também têm sido orientados a informar visitantes sobre os cuidados, especialmente aqueles que buscam atividades em meio à natureza.
A situação em Leme serve como alerta para todo o interior paulista: a febre maculosa não é um risco distante, e o comportamento do carrapato pode variar conforme clima, umidade e movimentação ambiental. O circuito, por sua característica ecológica, precisa manter vigilância redobrada.
Moradores e turistas devem permanecer atentos, evitando áreas de vegetação alta sem proteção adequada e procurando atendimento imediato diante de qualquer sintoma compatível com a doença.
A cooperação entre as cidades do Circuito das Águas Paulista é fundamental. O compartilhamento de informações entre as vigilâncias municipais fortalece o monitoramento e amplia a capacidade de resposta diante de novos casos suspeitos.
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✍️ Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital, RMC TV, Grupo JDB de Comunicação e Notícias e Rádio Notícia, detentor das marcas registradas Jornal Digital do Brasil e RMC TV.

