🚨 QUEM ESCOLHE O ADVOGADO É O ACUSADO — NÃO O MAGISTRADO
A liberdade de defesa é um dos pilares mais sagrados do Estado Democrático de Direito. Quando um juiz tenta impor quem pode ou não defender um cidadão, estamos ultrapassando a linha da legalidade e entrando em território perigoso — o do autoritarismo.
Quem escolhe o advogado para sua defesa é o acusado, e não o magistrado. Essa é uma regra básica, prevista na Constituição e garantida a todo cidadão, seja ele quem for. Quando o Judiciário tenta controlar até o direito de defesa, algo está profundamente errado. Isso não é Justiça — isso cheira a abuso de poder, cheira a perseguição, cheira a autoritarismo.
O caso que envolve a tentativa de destituir os advogados de Filipe Martins mostra o quanto o Brasil caminha sobre uma linha tênue entre o direito e a arbitrariedade. Nenhum juiz pode interferir na relação entre o cidadão e seu defensor de confiança. Fazer isso é calar o direito de defesa, é amputar a Justiça.
A advocacia brasileira precisa reagir. Não apenas por um cliente, mas por todos que acreditam que a Justiça deve ser cega, e não guiada por interesses ou ideologias.
A Constituição Federal não é um papel decorativo. É a base da liberdade. E quem a rasga, mesmo de toga, comete um crime contra a democracia.
✍️ Jornalista, Radialista, Blogueiro, Escritor e Apresentador Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital e RMC TV.
