Condenação de Bolsonaro: Justiça ou Vingança?

Condenação de Bolsonaro: Justiça ou Vingança?

A condenação de Jair Bolsonaro não pode ser vista apenas como uma decisão judicial comum. Há um peso histórico por trás desse processo que precisa ser compreendido. Mais do que a aplicação da lei, o que se vê é a concretização de um desejo antigo de vingança da esquerda brasileira.

Desde os anos de ditadura militar, a esquerda carrega marcas profundas de perseguições, prisões e confrontos. Muitos dos que hoje ocupam cargos de poder foram protagonistas de uma época em que viveram derrotas dolorosas diante das Forças Armadas e da Polícia. Esse ressentimento nunca foi superado.

O alvo, agora, é Bolsonaro. Ele não é apenas um ex-presidente. Para a esquerda, ele representa a continuidade de um pensamento conservador que sempre se opôs aos seus ideais. A figura dele se transformou no inimigo perfeito, no símbolo que precisa ser destruído a qualquer custo.

A justiça, que deveria ser cega, se mostra seletiva. Enquanto adversários da direita são investigados e condenados com rapidez e rigor, outros, ligados à esquerda, parecem gozar de uma proteção invisível que os blinda de qualquer consequência real. Essa diferença de tratamento evidencia que não estamos diante de justiça plena, mas de perseguição política.

O processo contra Bolsonaro é marcado por narrativas e não por provas consistentes. As decisões carregam mais peso ideológico do que fundamentos técnicos. A lei deixa de ser aplicada de forma universal e se torna uma ferramenta para eliminar opositores.

Esse cenário gera um efeito devastador para a democracia. Quando a justiça se converte em arma política, a confiança da sociedade se esvai. O cidadão percebe que não há equilíbrio, que a balança da justiça está inclinada conforme os interesses do poder de ocasião.

A esquerda comemora. Não porque vê a lei triunfar, mas porque realiza um ajuste de contas histórico. Para eles, não se trata de proteger a democracia, mas de eliminar de vez aquele que ousou enfrentá-los e derrotá-los nas urnas.

O problema é que, nessa disputa, o Brasil perde. O país fica mais dividido, a política se torna ainda mais radical e a justiça, que deveria ser a guardiã da ordem, passa a ser vista como parte interessada no jogo. Isso mina as instituições e enfraquece a própria estrutura do Estado.

Bolsonaro é apenas a peça mais visível de um tabuleiro muito maior. O que está em jogo não é apenas sua condenação, mas a tentativa de destruir todo um pensamento conservador que ainda representa milhões de brasileiros. Não é um processo contra um homem, é contra uma ideologia.

No fundo, a condenação de Bolsonaro não é sobre justiça. É sobre vingança. Uma vingança construída ao longo de décadas, alimentada pelo ressentimento da esquerda e agora colocada em prática sob o manto da legalidade.


✍️ Jornalista Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital e RMC TV.

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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