Por que impedir a verdade, senhor Alexandre de Moraes?

Mais uma vez, o Brasil assiste, estarrecido, ao aprofundamento do autoritarismo institucionalizado. Nesta segunda-feira (21), o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, entrou com um pedido formal ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. O motivo? Ter, supostamente, violado uma medida cautelar que o proíbe de usar redes sociais ou se manifestar através de terceiros.

A decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, que determinou 24 horas para que Bolsonaro se manifeste sobre as declarações dadas à imprensa após uma reunião com a bancada do PL no Congresso.

A cena: o ex-presidente, ao sair do Legislativo, mostrou sua tornozeleira eletrônica e declarou ser alvo de perseguição e humilhação. Nenhuma convocação, nenhum ato político, apenas a exposição clara de que é inocente e está sendo calado.

Mas desde quando mostrar uma tornozeleira e desabafar publicamente virou crime no Brasil?

A ação petista, encabeçada por Lindbergh, alega que houve “contorno da decisão judicial” por meio da “autoria comunicacional indireta”. Uma construção jurídica confusa que, na prática, significa que nem mesmo terceiros podem falar sobre ou por Bolsonaro — um cerco completo à liberdade de expressão de um cidadão brasileiro. Isso não é justiça. Isso é perseguição.

A pergunta que ecoa nas ruas, nos bastidores do Congresso e nas redes sociais é direta e urgente:
Por que tanto medo de Bolsonaro? Por que tamanho esforço para silenciá-lo?

O que estamos assistindo é um cenário gravíssimo, onde líderes da esquerda tentam apagar, censurar e até prender uma das maiores lideranças políticas que o Brasil já viu, e tudo sob o manto da “defesa da democracia”.

Ora, democracia sem liberdade de expressão é tirania disfarçada.
Democracia sem contraditório é ditadura de toga.
E democracia onde só um lado pode falar é farsa.

Bolsonaro, eleito por mais de 57 milhões de brasileiros, está sendo tratado como criminoso por simplesmente se comunicar. Enquanto isso, condenados reais andam soltos, viram ministros, candidatos e conselheiros de governo.

Não estamos diante de uma simples ação judicial, mas de uma escalada autoritária travestida de legalidade.

A tentativa de prender preventivamente um ex-presidente por uma suposta “fala por terceiros” é mais do que perseguição: é censura prévia, é tentativa de destruição política e pessoal. É, sim, um atentado contra a Constituição.

Senhor Alexandre de Moraes, por que impedir a verdade?
Por que punir a fala, o gesto e até o silêncio daquele que pensa diferente?
Onde está a liberdade de expressão assegurada pela Carta Magna de 1988?
Ou será que, no Brasil de hoje, só quem agrada a certos ministros tem voz?

Os brasileiros de bem seguem atentos. A liberdade não será calada.

Texto de opinião acompanhado pelo jornalista Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um da Região Metropolitana de Campinas — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital e RMC TV.

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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