SALÁRIO DE MISÉRIA: VENEZUELA PAGA O EQUIVALENTE A R$ 2,72 POR MÊS ENQUANTO A POPULAÇÃO ENFRENTA COLAPSO ECONÔMICO

O cenário econômico da Venezuela expõe um dos capítulos mais devastadores já registrados na América Latina. O país mantém, oficialmente, o menor salário mínimo do continente: apenas US$ 0,50 por mês, o que corresponde a cerca de R$ 2,72 na conversão atual. O valor não sofre reajuste desde 2022, deixando milhões de trabalhadores em situação de completa vulnerabilidade.

Sem condições mínimas de sobrevivência, o governo venezuelano tenta amenizar a crise distribuindo benefícios extras que podem alcançar US$ 160 mensais. Entretanto, esses valores não entram na folha oficial e não são considerados salário, o que impede que trabalhadores tenham garantias básicas como aposentadoria, FGTS, indenizações e demais direitos formais.

O contraste é brutal: enquanto o salário oficial é praticamente simbólico, os bônus apenas disfarçam a deterioração total da economia. Sem correção, sem estrutura produtiva e com inflação contínua, o poder de compra da população despencou a níveis inéditos. Nas ruas, o que se vê é um país onde o custo de vida é inviável e a renda real desapareceu.

A política econômica do governo venezuelano transformou a vida dos trabalhadores em um retrato de miséria e abandono. O resultado é um estado permanente de colapso social, onde o salário mínimo não garante sequer a compra de um pão.

Este é o efeito direto de um regime que destruiu sua própria economia e deixou seu povo entregue à própria sorte — um alerta para toda a região.

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