POLICIAIS COBRAM RESPOSTAS, E TARCÍSIO PROMETE APENAS LEI ORGÂNICA — REAJUSTE SALARIAL SEGUE SEM DEFINIÇÃO

Após os intensos protestos realizados por policiais civis, militares e penais contra a atual gestão estadual, o governo de São Paulo voltou a se reunir com representantes das categorias na segunda-feira (24/11). A reunião, que contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas, do secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite e do titular da Administração Penitenciária Marcello Streifinger, trouxe poucos avanços concretos e deixou os agentes de segurança novamente insatisfeitos.
Promessa de entregar a Lei Orgânica — mas nenhuma garantia salarial
Durante o encontro, Tarcísio prometeu apresentar, dentro de uma semana, o texto final da nova Lei Orgânica da Polícia Civil, além de um plano de carreira revisado para a Polícia Militar. A medida atende a uma das principais reivindicações estruturais das corporações.
Porém, quando o assunto foi reajuste salarial, ponto que unifica todas as forças de segurança, a resposta teria sido vaga: o governo estaria apenas “estudando” um reajuste linear para o ano que vem — sem valores, prazos ou garantias.
A sinalização foi recebida como insuficiente diante do desgaste crescente entre as categorias e a gestão estadual.
Responsabilidade fiscal é usada como justificativa
Segundo André dos Santos Pereira, representante da Associação dos Delegados de Polícia e uma das lideranças do movimento, o governador teria feito “uma longa explanação” sobre limitações impostas pela responsabilidade fiscal.
Com isso, reforçou que o Executivo ainda não pode confirmar qualquer aumento imediato.
Correções de 2023 seguem descartadas
Outro ponto que gerou frustração diz respeito à correção dos índices do reajuste concedido em 2023, uma cobrança insistente dos policiais militares.
De acordo com relatos, Tarcísio afirmou que não há possibilidade de corrigir os valores devido às diretrizes orçamentárias vigentes — o que mantém uma das principais pautas da corporação sem perspectiva real.
Clima de tensão nas forças de segurança
Após os protestos e sem avanços contundentes, cresce o sentimento de desgaste entre servidores que atuam na linha de frente da segurança pública. As categorias reforçaram que aguardam a apresentação da minuta da Lei Orgânica e do plano de carreira, mas afirmam que o tema salarial continua sendo o ponto mais crítico e urgente.
Novos protestos e mobilizações não estão descartados.
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✍️ Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital, RMC TV, Grupo JDB de Comunicação e Notícias e Rádio Notícia, detentor das marcas registradas Jornal Digital do Brasil e RMC TV.

