đ¨ URGENTE: EX-PRESIDENTE FERNANDO COLLOR Ă PRESO POR CORRUPĂĂO â DECISĂO DE MORAES ACENDE ALERTA NO CENĂRIO POLĂTICO đ¨
O Brasil amanheceu nesta sexta-feira, 25 de abril, com mais um capĂtulo explosivo na polĂtica nacional: o ex-presidente Fernando Collor de Mello foi preso pela PolĂcia Federal em MaceiĂł, Alagoas, quando se preparava para embarcar rumo a BrasĂlia. A ordem partiu diretamente do ministro Alexandre de Moraes, que determinou o inĂcio imediato do cumprimento da pena de 8 anos e 10 meses em regime fechado.
A prisão de Collor Ê consequência de sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no contexto da Operação Lava Jato. Segundo o processo, o ex-presidente teria recebido cerca de R$ 20 milhþes em propinas da UTC Engenharia, em troca do favorecimento de contratos na BR Distribuidora.
Segundo o ministro Moraes, o recurso da defesa foi rejeitado por caracterizar uma tentativa de protelar o cumprimento da pena, e, por isso, a prisĂŁo foi decretada sem aguardar julgamento do plenĂĄrio. Mesmo com o julgamento no STF marcado para esta sexta-feira atĂŠ Ă s 23h59, Collor jĂĄ foi custodiado e serĂĄ submetido a exames mĂŠdicos para o inĂcio da execução da pena.
O advogado do ex-presidente, Marcelo Bessa, afirmou que Collor estava prestes a realizar o “cumprimento espontâneo” da decisĂŁo judicial. Mas, para muitos, o que se desenha ĂŠ mais um movimento que expĂľe o clima de tensĂŁo e seletividade na Justiça brasileira.
O fato ĂŠ que a prisĂŁo de um ex-presidente, embora envolto em denĂşncias gravĂssimas, levanta discussĂľes importantes sobre os rumos do paĂs, a atuação do Supremo e o verdadeiro interesse por trĂĄs de cada decisĂŁo.
Collor foi o primeiro presidente eleito pelo voto direto após a redemocratização e tambÊm o primeiro a sofrer um impeachment. Agora, Ê mais um ex-presidente a cair nas malhas da Justiça brasileira, num momento em que a polarização, a instabilidade e os bastidores do poder nunca estiveram tão expostos.
RobertĂŁo Chapa Quente, trazendo os fatos sem maquiagem. Aqui a notĂcia ĂŠ como ela ĂŠ, doa a quem doer.

