3 GCMs são presos por tortura, cárcere privado e denunciação caluniosa

3 GCMs são presos por tortura, cárcere privado e denunciação caluniosa

Ministério Público coordenou operação nesta manhã com o BAEP; Prefeitura presta apoio jurídicos aos guardas municipais

Guardas civis municipais reunidos no pátio da corporação após prisão de colegas

Guardas civis municipais reunidos no pátio da corporação após prisão de colegas (Foto: Claudio Felício/Portal da Cidade)

Três guardas civis municipais de Mogi Mirim foram presos na manhã desta terça-feira (15), numa operação coordenada pelo Ministério Público de Mogi Mirim e com participação de homens do BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) da Polícia Militar.

Os servidores municipais são investigados pelos crimes de tortura, cárcere privado e denunciação caluniosa. Submetidos a depoimento e a uma audiência de custódia no início da tarde desta terça-feira, a Justiça decidiu mantê-los presos em uma unidade prisional de Guarulhos.

Um dos guardas foi detido quando entrava em serviço, enquanto outros dois foram presos em casa. A prisão preventiva tem duração de 30 dias, pode ser renovada desde que novos elementos sejam anexados à investigação, ou então eles podem ser liberados por meio de habeas corpus, por determinação judicial.

Os três guardas municipais foram detidos a partir de um caso registrado em 10 de julho, quando um suspeito foi detido com simulacro de arma de fogo e foi liberado pela autoridade policial de plantão.

À época, o delegado de plantão informou ao Portal da Cidade Mogi Mirim que houve “prisão indevida do agente” e “é crime de tortura quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal”. A prisão se transformou em inquérito policial.

O caso corre em segredo de Justiça. As armas dos GCMs foram recolhidas e a Justiça determinou a suspensão dos servidores dos cargos. O promotor Gaspar Pereira da Silva Junior coordenou toda a operação desta manhã.

A Prefeitura de Mogi Mirim se manifestou sobre o episódio, informando que presta toda assistência jurídica necessária aos GCMs. “A Secretaria de Segurança Pública está em contato com os familiares dos agentes e também presta todo apoio necessário para o enfrentamento da situação vivenciada no momento”, citou a nota.

Fonte: Portal da Cidade Mogi Mirim

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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