REBELIÃO VIOLENTA ABALA A PENITENCIÁRIA DE MARÍLIA; MORTES E FERIDOS LEVAM CLIMA DE GUERRA À REGIÃO

A cidade de Marília, no interior paulista, enfrentou na noite desta terça-feira uma das situações mais graves já registradas no sistema prisional da região. Uma rebelião de grandes proporções tomou conta da Penitenciária local, desencadeando horas de violência intensa, pânico generalizado e um cenário descrito por equipes de emergência como “campo de guerra”.
Início abrupto da revolta
Segundo informações preliminares, o motim teve início durante o período da noite, quando grupos de detentos passaram a atacar celas, destruir estruturas internas e entrar em confronto entre si. Rapidamente, o tumulto se espalhou por vários pavilhões, impossibilitando qualquer controle inicial por parte dos agentes prisionais.
Mortes e feridos
As primeiras avaliações apontam entre sete e dez mortos, além de dezenas de feridos, muitos em estado grave. Ambulâncias do SAMU e do Corpo de Bombeiros de toda a região foram mobilizadas para atender à grande demanda. Equipes médicas relatam cenas de extrema brutalidade.
Marília sob tensão
O entorno da penitenciária foi completamente isolado. Viaturas da Polícia Militar, Força Tática, Choque e resgate formaram um grande cordão de contenção.
Sirenes ecoaram continuamente pela cidade, e moradores do bairro relataram medo, apreensão e falta de informações claras enquanto a operação se desenrolava.
Comércios próximos encerraram atividades mais cedo, e o trânsito foi desviado para evitar aproximação de curiosos e garantir a atuação das equipes de segurança.
Reação das forças de segurança
O esquema montado envolveu incursões táticas para retomar aos poucos cada setor da penitenciária. A operação seguiu durante a madrugada, com protocolos rígidos para evitar fugas e novas vítimas.
A Secretaria de Administração Penitenciária confirmou que uma investigação interna será instaurada para apurar o estopim da revolta, além de possíveis falhas estruturais que podem ter contribuído para a escalada de violência.
Sistema prisional novamente em crise
O episódio reacende o debate sobre a fragilidade das unidades prisionais paulistas, especialmente no interior, onde a superlotação e a disputa entre facções tornam o ambiente ainda mais explosivo.
Marília se torna, mais uma vez, o centro de uma crise que exige respostas urgentes do Estado e medidas mais rigorosas de prevenção.
Situação em andamento
Até o fechamento desta reportagem, equipes especializadas permaneciam no local, e o balanço oficial ainda dependia da estabilização completa da penitenciária. A cidade segue em alerta, aguardando novos desdobramentos desta noite marcada pela violência extrema.
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✍️ Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital, RMC TV, Grupo JDB de Comunicação e Notícias e Rádio Notícia, detentor das marcas registradas Jornal Digital do Brasil e RMC TV.

