Presidente do SEEMG aponta adoecimento da categoria durante Seminário de Saúde e Segurança do Trabalho
Aconteceu, nesta quinta-feira (28/8/25), o Seminário de Saúde e Segurança do Trabalho, com realização do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem, na sede sindicato. O presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG) e diretor de comunicação da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Anderson Rodrigues, marcou presença e acompanhou de perto a discussão.
O evento foi composto por palestras de grandes nomes da área da saúde contou com a presença de Fátima Brant, diretora de Vigilância em Saúde do trabalhador do SUS Contagem e Cerest; Jacéia Netz, mestre em Serviço Social pela PUC-MG e coordenadora do departamento de saúde do Sindicato dos Bancários; Luciana Barreto, advogada trabalhista e assessora jurídica da ACUT e Carlos Calazans, superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais.
Em se tratando de uma realidade na qual trabalhadoras(es) sofrem, diariamente, com acidentes de trabalhos e afastamentos ocasionados por doenças ocupacionais, Anderson Rodrigues enfatizou a importância da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e trouxe parâmetros aplicados a realidade da enfermagem.
“A categoria da enfermagem vive em um ambiente de cobrança por produção de larga escala, sendo que o sistema precariza a atuação do enfermeiro, diminuindo a quantidade de profissionais e aumentando a quantidade de pacientes. Isso acaba sendo visto como uma “redução de custos” por parte das instituições hospitalares, e é o que ocasiona a sobrecarga de trabalho e, consequentemente, o adoecimento dos trabalhadores. O ciclo se repete: profissionais adoecidos, cuidam de pacientes doentes e o risco aumenta”, pontuou.
O SEEMG parabeniza ao Sindicato do Metalúrgicos pela realização do evento e reconhece que a participação no local foi extremamente necessária para respaldar que a preocupação em torno da saúde das/os trabalhadoras/es é universal e que independe da classe. A partir disso, o SEEMG acredita que a união das classes sindicais tornam a construção colaborativa para que seja possível lutar em conjunto.
📷 Foto: Divulgação SEEMG
