O socialismo chega de moto: assessora de vereador do PT tem celular “redistribuído” em São Paulo

São Paulo virou o laboratório perfeito para testar, na prática, o discurso da esquerda. Uma assessora do vereador petista Nabil Bonduki teve o celular arrancado das mãos por um jovem em “situação de vulnerabilidade social”. Nada mais simbólico: enquanto gravava um vídeo para enaltecer o “artista da resistência” Tom Zé, eis que surge o verdadeiro protagonista da cena — o motoqueiro que decidiu fazer justiça social na marra, redistribuindo um bem capitalista.
As câmeras mostram tudo: o rapaz sobe na calçada, puxa o celular e foge. Menos de dez segundos. A assessora corre atrás, em vão. Uma cena que já virou rotina na capital paulista, mas que, nesse caso, carrega uma ironia pesada.
O PT sempre quis normalizar o discurso do crime como consequência da “opressão do sistema”. Pois bem: o sistema respondeu. O marginal, livre e solto, tomou o que quis. O cidadão de bem perdeu. O Estado, ausente, assiste. E os discursos da esquerda, mais uma vez, se chocam com a realidade dura das ruas.
O próprio vereador, indignado, correu às redes sociais para reclamar da falta de segurança. Mas quem planta o relativismo, colhe o caos. Quem defende a leniência com o crime, experimenta na pele a consequência. Quer justiça social? Está aí: um celular a menos na mão de uma militante do partido que mais defende “compreensão” com o criminoso.
O mais interessante é o detalhe: o celular tinha seguro. Ou seja, o prejuízo será repassado para a coletividade — cada cliente da seguradora paga a conta. O crime, que já havia sido romantizado como “fruto da desigualdade”, termina socializado até no bolso de quem nunca passou perto do PT.
E, como não poderia deixar de ser, o boletim de ocorrência eletrônico até agora não foi localizado pela Polícia Civil. Mas o importante é que o vídeo do Tom Zé siga em frente, porque na narrativa da esquerda, a realidade sempre pode ser cortada, editada e disfarçada.
No fim, fica a cena simbólica: o socialismo aplicado na prática, versão paulista. Um celular a menos para a burguesia progressista, um “empoderamento” a mais para o “oprimido” de moto.
✍️ Jornalista Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital e RMC TV.