🚨 Febre Maculosa: Morte Levanta Questionamentos Sobre Presença de Capivaras no Parque dos Lagos

🚨 Febre Maculosa: Morte Levanta Questionamentos Sobre Presença de Capivaras no Parque dos Lagos

Uma morte confirmada por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela, reacendeu o alerta sobre o risco representado pelas capivaras em áreas urbanas, especialmente em locais de grande circulação de pessoas, como o Parque dos Lagos, na região do Circuito das Águas Paulista.

A enfermidade, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, é transmitida pela picada do carrapato infectado, comumente encontrado em capivaras e cavalos. Quando o parasita pica um ser humano, pode causar uma infecção grave, muitas vezes fatal, se não tratada a tempo.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 259 casos e 110 mortes por febre maculosa em 2024, sendo o estado de São Paulo responsável por mais de 70% das notificações. Na região de Campinas e Circuito das Águas, a doença tem preocupado as autoridades de saúde pela proximidade de áreas de lazer com matas e lagos — habitat natural das capivaras, principais hospedeiras do carrapato-estrela.

O Parque dos Lagos, local fechado e bastante frequentado por famílias, crianças e esportistas, tem sido alvo de questionamentos da população. A principal dúvida é: se existe o risco comprovado, por que as capivaras ainda não foram retiradas do local?

Especialistas afirmam que a presença desses animais em espaços urbanos exige controle populacional rigoroso e monitoramento constante. “O ambiente fechado e com vegetação favorece a proliferação do carrapato. Quando há contato com humanos, o risco se multiplica”, explica um biólogo ouvido pela reportagem.

O Jornal Digital Regional encaminhou questionamentos às autoridades responsáveis pelo manejo ambiental e à Secretaria de Saúde, cobrando explicações sobre o monitoramento das capivaras e quais medidas preventivas estão sendo adotadas para evitar novas tragédias.

Enquanto as respostas oficiais não chegam, a orientação dos especialistas é evitar contato com capivaras, áreas com grama alta e locais próximos a lagos e rios onde esses animais costumam circular.

A febre maculosa tem índice de letalidade superior a 60% quando o tratamento não é iniciado nos primeiros dias, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os sintomas iniciais — febre alta, dor de cabeça intensa, manchas vermelhas e dores musculares — podem ser confundidos com outras doenças, o que atrasa o diagnóstico e aumenta o risco de morte.

A população pede urgência nas ações preventivas e cobra das autoridades uma postura mais firme quanto à permanência das capivaras em áreas de lazer públicas.

✍️ Jornalista, Radialista, Blogueiro, Escritor e Apresentador Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital, RMC TV e Grupo JDB de Comunicação e Notícias, detentor das marcas registradas Jornal Digital do Brasil e RMC TV.

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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