Chapa Quente — Coragem e Verdade: Um pedaço História de Roberto Torrecilhas , o Robertão Chapa Quente.

Chapa Quente — Coragem e Verdade: Um pedaço  História de Roberto Torrecilhas , o Robertão Chapa Quente.

(Esse conteúdo e parte do livro que será lançado em breve . )

Sumário Introdução — Fogo na Alma Capítulo 1 — Raízes Paulistas: 1967 – 1989 Capítulo 2 — A Voz do Rádio: 1990 – 1999 Capítulo 3 — A Cara da TV e do Microfone: 2000 – 2011 Capítulo 4 — Jornalismo Digital Revolucionário: 2012 Capítulo 5 — Circuito das Águas Paulista em Evidência Capítulo 6 — Ocorrências sem Nome, Verdades sem Mordaça Capítulo 7 — Fé, Família e Pátria: O Alicerce Conservador Capítulo 8 — Embates, Polêmicas e Vitórias Capítulo 9 — Alcance Global: 190 Países e Além Capítulo 10 — O Futuro em Alta Temperatura Epílogo — Chamas Eternas

Introdução — Fogo na Alma

Dois minutos antes do nascer do sol, quando a maioria dos lares ainda repousa em silêncio, Roberto Torrecilhas já está à frente do computador, com a xícara de café fumegante e a Bíblia aberta ao lado. Nesse ritual diário, que começa às 4h da manhã e se estende até às 23h, nasceu o mito de “Robertão Chapa Quente”, o jornalista que transformou o jornalismo policial do Circuito das Águas Paulista em uma usina de verdades contundentes. Este livro convida você a percorrer cada passo dessa jornada — das origens humildes na capital, passando pelos microfones de rádio, câmeras de TV e portais digitais, até o reconhecimento em mais de 190 países. Cada linha foi escrita para honrar a coragem, a fé e o compromisso com a verdade que definem Robertão.

Capítulo 1 — Raízes Paulistas: 1967 – 1989

Roberto Torrecilhas nasceu em 1967, no coração da capital paulista, filho de um auxiliar de pedreiro s e de uma merendeira da Escola Estadual Mathias Aires em São PAULO .. A infância em um bairro operário ensinou-lhe a disciplina do trabalho e a urgência da justiça social — não aquela pregada em gabinetes, mas a que se faz com as próprias mãos, servindo ao próximo. Ainda menino, assumiu a função de líder do grupo de jovens da igreja, onde descobriu o poder da palavra falada. Aos 18, ingressou em um curso de teologia , fascinado pela possibilidade de alcançar milhares de ouvidos. No fim dos anos 1980, uma São Paulo marcada por crises e violência urbana forneceu o pano de fundo perfeito para suas primeiras reportagens de rua — relatos vivos de comunidades esquecidas pelo poder público. Embora inexperiente, Roberto carregava a chama interna que viria a defini‑lo: denunciar injustiças, sem jamais expor inocentes ao escrutínio público. Foi nesse período que ele internalizou o princípio que lhe guiaria por toda a carreira: “Informar é proteger.”

Capítulo 2 — A Voz do Rádio: 1990 – 1999

Em 1990, Roberto teve sua primeira experiência em uma rádio comunitária e posteriormente na Rádio Atual, uma emissora AM conhecida por coberturas policiais rápidas e incisivas junto ao programa do Capitão Conte Lopes . Ele transmitia boletins ao vivo diretamente dos plantões policiais, descrevendo cenários delicados com uma combinação rara de objetividade e empatia. Rapidamente, o público passou a reconhecer aquela voz grave que narrava os fatos sem recorrer ao sensacionalismo barato.

Nos estúdios, colegas brincavam que cada reportagem dele chegava “saindo fumaça” — imagem que, anos depois, inspiraria o apelido “Chapa Quente”. Durante essa década, Roberto aperfeiçoou seu estilo: frases curtas, ritmo acelerado e a recusa em citar nomes de suspeitos ou vítimas. Para ele, a responsabilidade jornalística exigia separar o fato do voyeurismo punitivo. Foi também no rádio que adotou o hábito de fechar cada entrada com um versículo, lembrando aos ouvintes que a justiça humana jamais suplanta a divina.

Capítulo 3 — A Cara da TV e do Microfone: 2000 – 2011

A virada do milênio trouxe a oportunidade de migrar para a televisão regional. Na pequena, mas vibrante, TV , Roberto estreou como apresentador de um programa policial diário. O cenário simples — uma mesa, um microfone vintage e o brasão da cidade — bastava para cativar a audiência. Sua presença transbordava a tela: olhar firme, postura reta e a icônica gravata vermelha, símbolo de alerta.

Durante anos, o programa consolidou‑se como líder de audiência nas tardes. Roberto não apenas narrava ocorrências; ele explicava procedimentos, cobrava transparência das autoridades e oferecia espaços para que cidadãos comuns denunciassem irregularidades. Ao mesmo tempo, manteve-se fiel a seu código ético: nada de nomes, placas ou rostos de acusados. O foco era o fato, não a exposição pública. Essa postura lhe rendeu respeito — e atritos com quem lucrava com o espetáculo da tragédia.

Capítulo 4 — Jornalismo Digital Revolucionário: 2012

Quando muitos colegas ainda subestimavam a força da internet, Roberto lançou, em 2012, o Jornal Digital de Jaguariúna — embrião do que viria a ser uma rede de portais reconhecida nacionalmente. A proposta era simples e ousada: reportagens em tempo real, acessíveis no celular, sem perder a profundidade. No primeiro mês, o site alcançou duzentos mil acessos únicos, número surpreendente para um veículo local.

A plataforma não tardou a evoluir para três frentes complementares: Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista e Jornal Digital do Brasil e a Web TV e Web Rádio RMC TV a cada qual expandindo a voz de Roberto e a circulação de suas pautas investigativas. Ao migrar para o digital, ele manteve as mesmas convicções: linguagem direta, ausência de nomes em casos sensíveis, defesa incondicional das forças policiais que atuam dentro da lei. A adaptação tecnológica consolidou sua reputação como pioneiro do “jornalismo policial de responsabilidade”.

Capítulo 5 — Circuito das Águas Paulista em Evidência

Morar e atuar em Jaguariúna permitiu a Roberto transformar o Circuito das Águas Paulista — um conjunto de nove cidades turísticas — no epicentro de sua cobertura. Enquanto as redações da capital ignoravam furtos, fraudes e tragédias da região, ele levou microfone e câmera às ruas de Pedreira, Amparo, Holambra, Lindóia e Jaguariúna, entre outras. Ao iluminar as mazelas locais, gerou pressões que culminaram em melhorias na segurança e na saúde pública.

Seu método era claro: checar dados, ouvir autoridades, registrar relatos de moradores e traduzir todo o material numa narrativa compreensível ao público. Ao destacar crimes, tinha o cuidado de jamais revitimizar famílias. Em pautas sobre corrupção, centrava‑se em documentos oficiais, não em fofocas de bastidores. A fidelidade a esses princípios inspirou jovens repórteres e provou que jornalismo regional pode ser tão relevante quanto o nacional.

Capítulo 6 — Ocorrências sem Nome, Verdades sem Mordaça

Ao longo dos anos, Robertão Chapa Quente se tornou sinônimo de boletins em tempo real. O público aprendeu a esperar dele descrições vívidas — “veículo incendiado em via rural”, “abordagem tática bem‑sucedida” — sem o desfile de identidades que frequentemente destrói reputações antes de qualquer julgamento. Críticos o acusam de “suavizar” a crueldade do crime; ele responde que preservar vidas inclui proteger a dignidade de quem ainda tem o direito constitucional à presunção de inocência.

Essa filosofia se estende a vítimas e testemunhas. Para Roberto, expor o rosto de alguém traumatizado é infligir uma segunda violência. Sua insistência em blindar detalhes pessoais resultou em manuais internos de conduta, hoje replicados por veículos parceiros. Do ponto de vista ético, ele equilibrou o dever de informar com o dever de não causar dano — rara combinação em tempos de cliques fáceis.

Capítulo 7 — Fé, Família e Pátria: O Alicerce Conservador

Firme em sua identidade cristã evangélica, Roberto faz questão de iniciar reuniões de pauta com uma oração curta e encerrar transmissões diárias citando Provérbios 28:1: “O justo é intrépido como o leão.” Sua cosmovisão valoriza trabalho duro, responsabilidade individual e liberdade de expressão — pilares que lhe aproximam de uma audiência igualmente conservadora.

Em 2025, declarou publicamente apoio ao cantor sertanejo Gusttavo Lima em eventual candidatura presidencial, justificando que a política precisa de “gente que conhece o Brasil real, do palco de rodeios à mesa de jantar do interior”. A manifestação rendeu aplausos de seguidores e críticas de opositores, mas Roberto permaneceu inabalável: “Quem tem convicção não teme retaliação.” Em casa, a esposa e os filhos — cujos nomes mantemos reservados — compartilham o compromisso de acordar cedo, servir à igreja e defender princípios cristãos em todas as esferas da vida.

Capítulo 8 — Embates, Polêmicas e Vitórias

Como toda voz contundente, Robertão coleciona controvérsias. Programas suspensos após pressionar autoridades, processos judiciais arquivados por falta de prova e ameaças veladas que jamais calaram seu microfone. Uma das discussões mais acaloradas ocorreu quando denunciou suposto desvio de verbas na manutenção de uma rodovia regional; mesmo sem expor agentes pelo nome, a pressão pública resultou em auditoria e reparo imediato da via.

Vitórias também se contam em vidas. Campanhas lideradas por ele arrecadaram toneladas de alimentos para vítimas de enchentes e financiaram reformas em postos policiais. O segredo? Mobilizar comunidade e empresas sem transformar a solidariedade em palanque político. Para Roberto, a melhor manchete é “problema resolvido”.

Capítulo 9 — Alcance Global: 190 Países e Além

Com a expansão das plataformas digitais, conteúdos de Robertão passaram a ser lidos em lusofonia espalhada pelos cinco continentes e em comunidades brasileiras na Flórida, no Japão e no Reino Unido. Em 2024, seus portais registraram tráfego em 190 países, prova de que a pauta regional, quando bem contada, ultrapassa fronteiras. Entrevistas em espanhol e inglês, legendadas por voluntários, abriram portas para colaborações internacionais focadas em segurança pública.

A gestão multicanal doutorou‑o em métricas: ele conhece o horário de pico de leitores em Lisboa, o engajamento mobile em Maputo e a taxa de compartilhamento de vídeos curtos em Boston. Mas, na essência, nada mudou: a primeira pergunta ao redigir uma matéria ainda é “Isso protege ou expõe alguém desnecessariamente?”. Esse critério moral sustenta o alcance global — não algoritmos.

Capítulo 10 — O Futuro em Alta Temperatura

Aos 58 anos, Roberto mira novos horizontes: podcasts diários, um canal de streaming próprio e um centro de treinamento para jovens comunicadores do interior. O objetivo é multiplicar vozes comprometidas com verdade e responsabilidade. Ele também planeja ampliar a cobertura para o agronegócio, setor crucial para a economia regional e nacional.

Mas o projeto mais ambicioso talvez seja este livro, concebido para deixar registrado um legado de princípios. Roberto encara o futuro como sempre enfrentou o presente: microfone em punho, fé no coração e a chama viva de quem acredita que o jornalismo é — e deve continuar sendo — um serviço público, não um espetáculo.

Epílogo — Chamas Eternas

Se existe uma linha que conduz cada capítulo desta história, ela é a convicção de que a verdade possui temperatura própria — nunca morna. “Chapa Quente” não é apenas um apelido; é um método de vida. Que as páginas anteriores inspirem novas gerações a manter o fogo aceso, iluminar cantos escuros e aquecer corações que clamam por justiça.

Nota do Autor e Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus, pela saúde e inspiração; à minha família, que suporta jornadas intermináveis; aos leitores que me acordam com mensagens de encorajamento; e às forças de segurança que arriscam a vida todos os dias. Que este livro sirva de bússola e lanterna.

— Jaguariúna, julho de 2025

Jornalista Robertão Chapa Quente, o jornalista policial número um do Circuito das Águas Paulista — do Jornal Digital Regional, Jornal Circuito Paulista, Jornal Digital do Brasil, TV Digital e RMC TV.

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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