A Seita Suprema: Justiça ou Julgamento Ideológico?…..


Vivemos dias em que a justiça parece ter perdido sua balança. Aquela imagem clássica da deusa com os olhos vendados, equilibrando o peso da lei com imparcialidade, hoje parece uma lembrança distante. Em seu lugar, vemos ministros com poderes quase ilimitados, capazes de definir o destino de cidadãos comuns com uma canetada, enquanto figuras notoriamente envolvidas com o crime organizado são tratadas com benevolência surpreendente.
É nesse cenário que surge uma figura central: o ministro Alexandre de Moraes. Para muitos, ele se tornou símbolo de um judiciário que já não apenas julga, mas milita. As decisões vindas de seu gabinete não raramente se assemelham mais a manifestos de um “supremo pastor” de uma seita do poder do que à aplicação fria e técnica da lei.
O caso emblemático de André do Rap, apontado como chefe do tráfico internacional de drogas, ilustra com clareza esse descompasso. Sua soltura por decisão do Supremo Tribunal Federal causou perplexidade: um homem com ficha extensa, com provas robustas, foi libertado sob alegações formais, enquanto senhoras com a Bíblia na mão, donas de casa que escreveram “perdeu, mané” em estátuas, ou pais de família que compartilharam vídeos em redes sociais são tratados como criminosos perigosos.
Essa inversão de valores é mais que um erro jurídico. É uma afronta espiritual e moral ao povo brasileiro. A Palavra de Deus nos ensina que “o Senhor ama a justiça e não desampara os seus santos” (Salmos 37:28). Mas o que vemos hoje é o contrário: os que seguem princípios bíblicos, os que defendem família, fé e liberdade, são tratados como ameaças — enquanto aqueles que afrontam a vida, o bem e a ordem recebem o amparo dos que deveriam proteger o justo.
O judiciário se tornou complacente com o crime e rigoroso com o cidadão de bem. A balança pende, não mais para o lado da justiça, mas para o lado da ideologia.
É tempo de clamar, de resistir, de denunciar. É tempo de lembrar que a verdadeira justiça vem do alto, e que todo poder terreno um dia será julgado pelo Trono que não falha.
Enquanto isso, este jornalista segue de pé, vigilante, com a caneta na mão e a fé no coração.
Robertão Chapa Quente, acompanhando mais uma vez o desenrolar dos fatos — com coragem, verdade e compromisso com o povo.