PRESO NO SUL

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Acusado por golpe milionário em “clube de investimento” de Mogi está preso

Singrewston Oliveira de Lima, que inaugurou a Singre Bet Club, prometia lucros exorbitantes que variavam de 30% a 50%

No início, a promessa era de retorno financeiro de 50% sobre o investimento. Depois, os lucros foram diminuindo, mesmo que ainda muito acima de qualquer espécie de investimento existente hoje no país. Até que um dia, ruiu a esperança de riqueza de forma fácil de centenas de pessoas, muitas delas, que foram lesadas num esquema milionário que eclodiu em 2019 em Mogi Mirim.

O pivô deste “clube de investimento” que não poupou empresários e outros sonhadores, Singrewston Oliveira de Lima, desapareceu da cidade desde aquele ano, deixando órfão muitos de seus seguidores. Houve pedido de prisão e até uma tentativa de acordo para que ele pudesse se entregar. Mas sua prisão finalmente em junho deste ano, no Sul do país, segundo reportagem publicada pelo jornal O Popular de sexta-feira (4).

O clube de investimento que prometia lucros exorbitantes que variavam de 30% a 50% dos valores aplicados tinha até nome e sede. A Singre Bet Club lesou pessoas de várias partes do país. Segundo O Popular, existem centenas de boletins de ocorrência que cobram o golpista, que alegava que os lucros eram possíveis devido a apostas de altíssimo valor que ele praticava.

O caso veio à tona em dezembro de 2019, em primeira mão pelo Portal da Cidade Mogi Mirim, e tudo foi parar na polícia. O idealizador do negócio desapareceu sem deixar qualquer tipo de pista. Já o prejuízo, segundo O Popular apurou, pode passar dos R$ 25 milhões. Uma parte considerada das vítimas reside hoje em Mogi Mirim.

“Apontado como mentor do ‘clube de apostas’, Lima, como ficou mais conhecido, está preso desde o início de junho passado. Ele foi capturado por policiais do Sul do País”, relata a reportagem de O Popular.

O negócio criado por Lima foi tão promissor que os cabeças desta pirâmide tentaram legalizar o negócio, mas até mesmo os 22 sócios caíram na arapuca armada pelo empresário. A empresa criada não teve movimentação alguma, jamais teve algum depósito registrado em seu nome, muito menos patrimônio registrado, embora a firma tenha sido aberta com capital social de R$ 420 mil.

À época que o escândalo foi divulgado, uma lista dos 22 sócios circulou pelas redes sociais. Um deles, ouvido pelo Portal da Cidade Mogi Mirim, garantiu que os 21 sócios de Lima são vítimas dessa situação, porque todos eles acabaram sendo vítimas, sendo que alguns deles registram prejuízos de algumas centenas de milhares de reais.

A sede do clube, que ficava na Avenida da Saudade, chegou a ter o portão destruído. A casa da mãe do acusado chegou a ser depredada. Lima, porém, seguiu foragido mesmo tendo a polícia ao seu encalço. E finalmente apenas em junho deste ano houve a prisão do golpista, embora o prejuízo jamais será sanado.

Fonte: Portal da Cidade Mogi Mirim

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Robertão Chapa Quente

• Diretor do Jornal Digital do Brasil • TV DIGITAL • Apresentador do Programa Chapa Quente

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