Em 2º dia, mutirão de cirurgias de catarata de Amparo atende mais de 60 pessoas
O 2º dia do Mutirão de Cirurgias de Catarata, organizado pela Secretaria de Saúde de Amparo, atendeu 64 pessoas, que passaram pelo procedimento de forma gratuita e humanizada. A ação ocorreu no sábado, 5, na Santa Casa Anna Cintra. Até o fim do ano devem ser realizadas mais de 800 cirurgias, zerando uma fila de espera de até cinco anos.
Secretário de Saúde de Amparo, Gilberto Ferreira destacou a ação como uma política pública que muda vidas. “Foi o segundo grupo de pacientes das cataratas. Estamos avançando para zerar a fila, que hoje conta 411 pacientes, que aguardam há cinco anos por esse procedimento. É uma satisfação imensa oferecer isso ao nosso município. Todas as equipes estão fazendo um trabalho humanizado, com respeito aos pacientes”, frisou.
As primeiras cirurgias foram realizadas na quarta-feira, 19, também na Santa Casa Anna Cintra. Cada cirurgia dura cerca de 10 minutos e ao final os pacientes recebem um óculos e também um colírio, para manutenção do tratamento.
O acompanhamento é feito por profissionais da Secretaria de Saúde de Amparo, que ainda realizam exame de refração e biometria ocular dos pacientes.
Todos os pacientes beneficiados passaram por exame pré-operatório e no dia da cirurgia, conforme explica a diretora administrativa da Santa Casa, Jussara de Pontes, foram submetidos a um exame de vista, para identificar a espessura da lente, que fica pronta na hora. Após a operação, eles recebem um óculos escuro e ficam em uma sala onde recebem lanche e as últimas orientações.
“Cada paciente tem um tempo e aguarda o acompanhante para que consiga sair. Para nós, é muita satisfação ver a alegria deles, também ficamos felizes em saber que podemos contribuir com a alegria desses pacientes”, destacou.
O aposentado e feirante Osvaldo Benedito Regiane aguardava pela cirurgia há um ano. Para ele, foi a realização de um sonho. “O serviço é ótimo. Cheguei às 7h e logo fui atendido e operado. Achei que demorava, mas foi rápido. Estou me sentindo bem. Realizei um sonho. A vida só tem a melhorar agora. Não enxergava quase nada, quase nem podia ler porque nem os óculos funcionavam mais. Agora vai mudar a vida”, disse.
Quem também aguardava pela cirurgia era Maria Benedito Storte, de 68 anos. “Faz quase três anos que eu aguardava. Passei hoje [sábado] pela cirurgia e foi bom. Tudo rápido e ótimo”, definiu.
